Biodigestor na Escola

O Papel Vital dos Biodigestores nas Escolas para a Sustentabilidade e Educação Ambiental

Explorando Soluções Educativas com o Portal Energia e Biogás.

A introdução de biodigestores em escolas representa uma abordagem inovadora e altamente benéfica para promover práticas sustentáveis e integrar ações educacionais voltadas para a sustentabilidade ambiental. Os casos exemplificados nas notícias do Mato Grosso do Sul, Alagoas e Paraná destacam como os biodigestores podem ser fundamentais para o tratamento eficiente dos resíduos orgânicos das escolas, além de fornecerem recursos valiosos como biogás e biofertilizante.

Ao implantar biodigestores, as escolas não apenas reduzem o impacto ambiental negativo dos resíduos orgânicos, mas também transformam esses resíduos em recursos úteis. O biogás produzido pode ser utilizado para atender às demandas energéticas das cozinhas escolares, substituindo combustíveis fósseis e contribuindo para a transição energética e descarbonização. Além disso, o biofertilizante líquido gerado pode ser utilizado no paisagismo e na horta escolar, promovendo práticas agrícolas sustentáveis e educando os alunos sobre ciclos biológicos, reciclagem e economia circular.

Essas iniciativas não só demonstram o compromisso das escolas com a preservação ambiental, mas também oferecem oportunidades valiosas para os alunos aprenderem sobre gestão de resíduos, energia renovável e práticas sustentáveis. A introdução de biodigestores nas escolas é, portanto, uma estratégia educacional e ambientalmente significativa, preparando as futuras gerações para um mundo mais sustentável e consciente.

Conheça três exemplos de implantação de biodigestores em escolas:

1) No Mato Grosso do Sul, escola do município de Sonora recebe biodigestor

Na comunidade do Assentamento Carlos Roberto Soares de Melo, a Escola Irma Araldi Kohl está fazendo história com práticas sustentáveis inovadoras na produção da merenda escolar. Além de cultivar sua própria refeição, a escola adota uma abordagem ambientalmente consciente, transformando resíduos de alimentos e esterco animal em recursos valiosos.

Destacando-se como pioneira na região, a escola utiliza um biodigestor doado pela empresa Engie, especializada em energia renovável. Esse equipamento revolucionário realiza a decomposição natural da matéria orgânica, gerando biogás e biofertilizante líquido por meio da digestão anaeróbica.

O biogás substitui os combustíveis fósseis na cozinha da escola, tornando o preparo das refeições mais econômicas e saudável (reduzindo emissão de GEE). A Escola Irma Araldi Kohl é a primeira no município e na região norte a investir em uma alimentação sustentável e benéfica para o meio ambiente.

Segundo o diretor da escola, professor Romeu Martins, o biodigestor não apenas promove a conscientização ambiental entre os alunos e a comunidade, mas também gera recursos valiosos para a escola, como o biogás para o cozimento das refeições e o chorume para a horta.

Essa iniciativa em parceria com a Engie é um exemplo de como é possível aliar educação, sustentabilidade e inovação. Ao adotar práticas alimentares mais saudáveis e ecologicamente responsáveis, a Escola Irma Araldi Kohl não só promove o bem-estar dos alunos, mas também contribui significativamente para a preservação do meio ambiente e para a formação de cidadãos conscientes e engajados em questões ambientais. Saiba mais.

2) Em Alagoas, biodigestores são entregues para escolas da rede municipal de Craíbas, Girau do Ponciano e Palmeira dos Índios

O Consórcio Intermunicipal do Agreste Alagoano (Conagreste) concluiu a instalação de dez kits biodigestores em escolas municipais, marcando um passo importante rumo à sustentabilidade. Equipadas com triturador e fogareiro, essas unidades agora transformam resíduos de cozinha em biogás, que alimenta o preparo da merenda, reduzindo custos com gás de cozinha.

As escolas de Craíbas, Girau do Ponciano e Palmeira dos Índios já se beneficiam desse sistema inovador. Além de economizar, as escolas também produzem biofertilizante líquido para uso em hortas e jardins escolares, promovendo práticas agrícolas sustentáveis.

Esse projeto, liderado pelo engenheiro ambiental Fabrício Lima, destaca-se por sua contribuição à sustentabilidade e à preservação ambiental. Os biodigestores têm capacidade para processar até 8kg de resíduos diários e fornecer até quatro horas de gás para o fogão. Uma iniciativa essencial para um futuro mais verde e consciente! Saiba mais.

3) No Paraná, biodigestor é implementado em escola do município de Iracema do Oeste

O Município de Iracema do Oeste está avançando na sustentabilidade com a implantação de um Biodigestor na Escola Municipal Professora Aparecida Rodrigues Carneloz, em parceria com a Itaipu Binacional. Este projeto visa o descarte correto de resíduos orgânicos alimentares, gerando economia e dois subprodutos sustentáveis: biogás (para uso na cozinha) e biofertilizante líquido para fortalecer o solo.

Atualmente, o equipamento está em fase de preparação, com a introdução de esterco bovino diluído em água para iniciar a produção de biogás. Esse biogás será usado diariamente na cozinha da escola, substituindo outras fontes de energia.

Essa aquisição representa um investimento total de R$ 15.400,00, sendo R$ 11.250,00 financiados pela Itaipu Binacional e R$ 4.150,00 provenientes de recursos municipais.

Com essa iniciativa, a Administração Municipal cumpre metas importantes de conservação ambiental e práticas sustentáveis, contribuindo para um futuro mais verde e consciente! Saiba mais.

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