Prefeitura de SP e concessionária de lixo avançam na transição energética com frota a biometano

A cidade de São Paulo deu um passo importante rumo à sustentabilidade na última sexta-feira (20/12). A Prefeitura Municipal de São Paulo, em parceria com a concessionária Loga, apresentou 27 novas carretas movidas a biometano que irão transportar os resíduos coletados nas zonas Norte e Oeste. O evento aconteceu na Praça Charles Miller, no Pacaembu, marcando um avanço significativo na gestão de resíduos da capital paulista.

Segundo o prefeito Ricardo Nunes, os novos veículos têm capacidade para transportar o equivalente a três caminhões de lixo. "Isso reduz o número de veículos nas ruas, melhora o trânsito e, mais importante, elimina a emissão de dióxido de carbono, um dos principais gases do efeito estufa", afirmou o prefeito. O biometano que abastece as carretas é extraído de aterros sanitários, promovendo uma solução circular e mais limpa para o meio ambiente.

Além da redução de até 95% nas emissões de dióxido de carbono, as carretas também diminuem significativamente a liberação de poluentes como material particulado (MP) e óxidos de nitrogênio (NOx). O diretor-presidente da SP Regula, João Manoel da Costa Neto, destacou que o projeto contribui não apenas para um ar mais limpo, mas também para um transporte urbano mais silencioso e eficiente.

Para Domênico Granata, presidente da Loga, a introdução das carretas movidas a biometano é apenas o começo de uma série de inovações que serão implementadas. "Essas tecnologias representam o futuro da gestão de resíduos e mostram o compromisso da cidade com a sustentabilidade", disse.

A frota sustentável faz parte de um esforço mais amplo da Prefeitura para modernizar a gestão das 12 mil toneladas de resíduos coletadas diariamente em São Paulo. Com capacidade para transportar até 66 metros cúbicos de lixo, as carretas reduzem a necessidade de viagens, aliviando o trânsito e diminuindo o impacto ambiental.

Outros avanços incluem o aumento de caminhões compactadores movidos a biometano, que deve passar dos atuais 15 para 142 até 2025, além de veículos elétricos para coleta em comunidades. Segundo o secretário de Mudanças Climáticas, Renato Nalini, iniciativas como essa mostram que "é possível transformar São Paulo em uma capital verde e referência global no combate às mudanças climáticas".

Com essa renovação, São Paulo reforça seu compromisso com um futuro mais sustentável, promovendo uma cidade mais limpa, eficiente e alinhada às demandas globais de preservação ambiental.

Fonte: com informações da Prefeitura Municipal de São Paulo - https://capital.sp.gov.br.